Sustainable Carbon

A Sustainable Carbon é uma empresa especializada no desenvolvimento de projetos de carbono para o Mercado Voluntário de Emissões (VERs). Seu diferencial está na aplicação da Metodologia do Carbono Social, ferramenta que agrega valor aos créditos de carbono gerados em projetos de redução de emissões, em razão da avaliação e monitoramento de critérios que quantificam a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável.

Em um mercado onde legitimidade e credibilidade são extremamente fundamentais, o Carbono SocialTM se coloca como uma ferramenta eficaz e transparente, capaz de demonstrar aos compradores dos créditos que, através da aquisição dos VERs de algum projeto da Sustainable Carbon, estão realmente contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de comunidades em países em desenvolvimento.

A Metodologia do Carbono Social

O Carbono SocialTM é uma metodologia desenvolvida pelo Instituto Ecológica que agrega alto valor aos projetos do Mercado Voluntário de Emissões. O Carbono Social participa ativamente das comunidades envolvidas, levando em consideração o potencial humano e dos recursos naturais para manter a sustentabilidade dos projetos, reduzindo os riscos.

A metodologia também analisa e identifica possíveis problemas, o que possibilita desenvolver estratégias para solucioná-los. Outro aspecto importante da metodologia é a aplicação periódica para verificar se os resultados foram obtidos e quais áreas necessitam de investimentos adicionais, garantido o monitoramento dos aspectos de sustentabilidade.

Carbono Social e Indústria Cerâmica

A Metodologia do Carbono SocialTM vem sendo aplicada na indústria ceramista brasileira desde 2006. O processo reduz as emissões de uma maneira simples. Os combustíveis usados nos fornos das cerâmicas, como madeira nativa não-renovável e combustíveis fósseis, são trocados por diferentes tipos de biomassa renovável.

As cerâmicas geralmente usam nos fornos madeira de biomas como a Floresta Atlântica, Caatinga (floresta seca, semi-árida), Cerrado (savana) e Floresta Amazônica ou combustíveis fósseis. Com a aplicação do Carbono Social, passam a utilizar combustíveis renováveis como sementes de açaí, resíduos de reflorestamento, bagaço de cana-de-açúcar e cascas de côco e bambu. Dessa forma, há uma melhora no clima, já que a redução do uso de lenha nativa e a diminuição da decomposição anaeróbia de resíduos agrícolas diminuem as emissões de metano, um dos gases com maior poder de efeito estufa.

No Brasil, a indústria cerâmica é composta principalmente por pequenas unidades produtoras, localizadas principalmente nas regiões Norte e Nordeste, que enfrentam problemas de baixa eficiência, baixo desempenho ambiental, mão-de-obra desqualificada, baixo nível educacional e problemas financeiros. Há, portanto, muitas possibilidades de utilização de recursos dos projetos de carbono para melhorar as condições ambientais e sociais.

O Carbono Social aplicou sua metodologia pela primeira vez na cerâmica São Judas Tadeu, de Palmas (TO). Foi desenvolvido um projeto no âmbito do Mercado Voluntário, no qual a madeira nativa foi substituída por casca de arroz. Desde então, mais de 80 projetos, todos no Mercado Voluntário, foram desenvolvidos em São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Tocantins, Alagoas, Rondônia, Acre e Rio Grande do Norte.

O objetivo da Metodologia do Carbono Social é melhorar a qualidade socioambiental da cerâmica e das pessoas que dela dependem. Depois do diagnóstico inicial, o próximo passo é reinvestir parte dos recursos obtidos com a venda dos créditos gerados em medidas para melhorar a sustentabilidade das cerâmicas.

1 Comentário Add your own

  • 1. Juarez Pinheiro Cotrim  |  17 \17\America/Sao_Paulo março \17\America/Sao_Paulo 2013 às 12:27

    Pena que em Sao Paulo esta ficando sem suporte nenhum e abandonado

    Responder

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